Em 2 de fevereiro comemora-se o Dia de Iemanjá, a Rainha do Mar, e é também o Dia de Nossa Senhora dos Navegantes – o paralelo católico de Iemanjá, mais associada ás águas doces dos rios, lagos e lagoas.
Elas trazem o arquétipo da Grande Mãe, assentadas nas águas geradoras de vida!
Como Mães, são ambas acolhedoras e protetoras, garantindo a manutenção da vida na Terra, estimulando os princípios Divinos da Criação.
Associadas à fertilidade e à abundância, representam a Mãe que nutre e supre seus filhos de todas as suas necessidades.
Além de serem protetoras da vida em rios, mares e oceanos, atuam para a harmonia familiar, zelam pelos lares e os casamentos, supervisionam todos os processos de gestação da nova vida – as mulheres grávidas e as fêmeas prenhas, ainda garantem um saudável nascimento dos bebês e filhotes.
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Sobre a Grande Mãe
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Quem é Iemanjá?
Iemanjá é um orixá feminino (divindade africana) das religiões Candomblé e Umbanda.
O seu nome tem origem nos termos do idioma Iorubá (língua nígero-congolesa) “Yèyé omo ejá”, que significam “Mãe cujos filhos são como peixes”.
É considerada a mãe de todos os adultos e a mãe dos orixás.
Iemanjá, na verdade, é uma divindade do rio que deságua no mar. Ela é filha de Olokun, o orixá rei dos oceanos. O rio que representa Iemanjá e sua história, é o Rio Ogun, localizado no estado de Oxum, na Nigéria.
Iemanjá é a padroeira dos pescadores. Para as religiões de matriz africana, como o Candomblé e a Umbanda, é ela quem decide o destino de todos aqueles que entram no mar. Também é considerada como a “Afrodite brasileira”, a deusa do amor a quem recorrem os apaixonados em casos de desafetos amorosos.
No Brasil, a deusa Iemanjá recebe diferentes nomes, dentre eles: Dandalunda, Inaé, Ísis, Janaína, Marabô, Maria, Mucunã, Princesa de Aiocá, Princesa do Mar, Rainha do Mar, Sereia do Mar, etc.
A história de Iemanjá
A lenda conta que Iemanjá, filha de Olokun, o soberano dos mares, recebeu uma poção do pai para que a ajudasse a fugir de possíveis perigos. Após um tempo, Iemanjá se casa com Olofin-Oduduá, com quem teve dez filhos, que posteriormente se tornaram orixás.
Por amamentar todos os seus filhos, Iemanjá ficou com seios enormes. Ela se sentia envergonhada, principalmente após o seu marido caçoar dela por este motivo. Irritada e triste, Iemanjá resolveu largar o marido e ir atrás da felicidade.
Nesta jornada, apaixonou-se pelo rei Okerê. Para aceitar se casar com ele, Iemanjá pediu para que Okerê jamais caçoasse de seus seios enormes. Porém, após ficar bêbado, o rei começou a zombar dos seus seios, e Iemanjá fugiu.
O rei tentou persegui-la para se desculpar, mas a rainha do mar usou a poção que seu pai lhe deu para escapar do marido. A poção a transformou em um rio, que desaguava no mar.
Com medo de perder a esposa, Okerê se transformou numa montanha para impedir que o rio alcançasse o mar, e Iemanjá pudesse voltar para ele.
Porém, Iemanjá pediu ajuda ao filho Xangô, que com um raio, partiu a montanha ao meio, permitindo que o rio seguisse o seu caminho. Assim, Iemanjá encontrou-se com o oceano e se tornou a rainha do mar.
Iemanjá e Nossa Senhora dos Navegantes: o mesmo Ser? Sincretismo Religioso.
No sincretismo religioso, Iemanjá corresponde a Nossa Senhora dos Navegantes, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Piedade e Virgem Maria.
Costuma-se dizer que Seus filhos e filhas são serenos, maternais, sinceros e ajudam a todos sem exceção. Gostam muito de ordem, hierarquia e disciplina. São ingênuos e calmos até demais, mas, quando se enfurecem ,são como as ondas do mar, que batem sem saber onde vão parar. São vaidosos mais com os cabelos. Suas filhas sabem seduzir e encantar com a beleza e mistérios de uma sereia. Geralmente, as filhas de Iemanjá têm dificuldade em ter filhos, pois já são mães de coração de todos.
Nossa Senhora dos Navegantes: Sua História e Proteção aos barcos, marinheiros e pescadores.
A fé e a designação Nossa Senhora dos Navegantes têm início no século XV, com a navegação dos europeus, especialmente com os portugueses. As pessoas que viajavam pelo mar pediam proteção à Nossa Senhora para retornarem aos seus lares. Maria era vista como protetora das tempestades e demais perigos que o mar e os rios ofereciam.
Diz a história que, o início da devoção à Nossa Senhora dos Navegantes originou-se na Idade Média por ocasião das Cruzadas, quando os cristãos invocavam a proteção da Virgem Maria, sob o título de Estrela do Mar, rogavam amparo aos cruzados ao fazerem a travessia pelo Mar Mediterrâneo em direção à Palestina.
Quando os Portugueses e Espanhóis deram início às grandes navegações, aos descobrimentos de novas rotas e novas terras pelo mundo, a devoção a Senhora dos Navegantes, Estrela do Mar, começou a ser difundida e nunca mais parou.
As invocações a Nossa Senhora eram gravadas no próprio casco dos barcos. Quase todos os barcos traziam uma imagem de Nossa Senhora dos Navegantes entalhada na proa dos barcos, com uma lâmpada de fogo, que os marujos nunca deixavam se apagar.
Quando os primeiros colonizadores portugueses chegaram ao Brasil, com eles também desembarcou a devoção a Nossa Senhora dos Mares, da Boa Viagem, a Estrela do Mar, a Nossa Senhora dos Navegantes.
Pescadores simples e valentes, sempre faziam as orações a Nossa Senhora dos Navegantes antes de irem para o mar buscar o sustento para a família e o trabalho para sobreviverem.
Prova disso é que a grande maioria das Igrejas e Capelas dedicadas a Nossa Senhora dos Navegantes estão situadas no litoral do Brasil. Em Fortaleza, Ceará, Penedo em Alagoas, Porto Alegre no Rio Grande do Sul, em Santos e Cananéia no litoral de São Paulo. Em Santa Catarina são varias cidades que mantém a devoção com Igrejas ou capelas dedicadas a Senhora dos Navegantes.
Nossa Senhora dos Navegantes é um dos títulos atribuídos à Maria, mãe de Jesus Cristo e é também conhecida pelo nome de Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Boa Viagem; Nossa Senhora da Boa Esperança e Nossa Senhora da Esperança.
O que pedir a Iemanjá e a Nossa Senhora dos Navegantes?
– Proteção e abundância para aqueles que navegam e/ou viajam e/ou costumam realizar alguma atividade nos mares, oceanos e rios;
– Proteção para a vida marinha, em todos os reinos;
– Proteção para a família;
– Harmonia no Lar, no Casamento, e em todas as relações sociais;
– Gerar abundância, novas oportunidades, bons negócios e êxito nos novos projetos;
– Amor em todos os seus níveis.
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Oração a Nossa Senhora dos Navegantes:
Vós que pelos merecimentos de Vosso Filho Onipotente, tudo alcançais em benefício da Humanidade, de quem sois igualmente Senhora e Mãe.
Vós que não desprezais as súplicas humanas e nem a elas fechais o vosso coração compassivo e misericordioso.
Iluminai-me, eu vos peço, na estrada da vida, encorajai-me e encaminhai os meus passos e as minhas orações para o verdadeiro bem.
Livrai-me de todos os perigos a que está exposta à minha fraqueza.
Defendei-me de inimigos.
Conduzi a minha alma para a morada dos Anjos, onde com Jesus Cristo, vosso
Filho e Nosso Senhor, viveis e reinais, pelos séculos.
Amém.
(Fonte desconhecida)
Oração a Iemanjá:
Derramai vossos poderosos fluídos sobre todos nós.
Que vossa misericórdia continue a se estender sobre todos os reinos.
Que os fracos sejam protegidos pelos vossos braços e que os humildes sejam enaltecidos pelo ruído do mar.
Que os movimentos das ondas transmitam muita paz e amor.
Que os orgulhosos percam a arrogância e sintam como é bom ser bom, porque a maldade só nos torna pequenos perante o vosso reino, Senhora.
Que os doentes recebam de vós, minha Santa Rainha, a cura para todos os males, através das emanações e de vossas vibrações e que nós sejamos purificados em vossas sagradas águas.
Que a força do vosso reino seja para nós um escudo contra as más influências dos seres inferiores, pois ainda somos crianças no reino em que vivemos e mal o conhecemos.
Que o Vosso Sagrado Manto agasalhe todos os necessitados e traga o vosso calor de Santa Mãe, que Vós sois.
Senhora: tende piedade de tantos que, como eu, Vos invocamos neste momento sublime.
Atendei-nos em nossos pedidos, Senhora Rainha do Mar!
E para tanto, deixamos nossas suplicas na sétima onda do vosso mar.
Assim seja.
(Do livro “Iemanjá”, de J. Edson Orphanake)
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